domingo, 25 de novembro de 2007

Ritmo

Na aula presencial de música, tive um melhor entendimento sobre a importância da música no aprendizado em sala de aula. Através dela se pode trabalhar não só a melodia, a letra e o autor, mas também o rítmo. Encontramos o rítmo em nós, nas pulsações do coração, no bater palmas, no caminhar. Aproveitando o prazer que a criança tem em se movimentar, podemos levá-la à prática consciente do rítmo através de exercícios, como os que a profª Rosinha nos mostrou.
Acompanhamento da música com palmas acentuando o tempo forte, dança em rítmo de valsa, marchar como soldado, são exemplos de atividades rítmicas. Consegue-se trabalhar aqui a coordenação motora, sociabilização, atenção, desinibição, lateralidade e interligando com o lúdico.
É o que pretendo realizar na atividade proposta em música, utilizando música popular brasileira.

Contação de história

A profª Adriana, da disciplina de Literatura, solicitou que em grupo fizessemos uma contação de história. Nosso grupo contou a história Romeu e Julieta ( Ruth Rocha). O assunto trata de borboletas que não se misturavam, cada uma ficava no canteiro de flores da mesma cor, no desenrolar da história aprendem a importância da união entre elas e acontece então a mistura de cores. Nos organizamos em um encontro, dividindo as partes que cada uma ensaiaria para falar, confeccionamos também a roupa e cada uma usou a criatividade para colar flores e borboletas, os personagens centrais. Ensaiamos duas vezes juntas. Bem eu ensaiei um monte em casa, sabia todas as falas, porém fiquei um pouco nervosa e me atrapalhei um pouquinho. Tentei fazer um contação falando pausadamente, com uma boa entonação da voz ( ora mais baixo, ora mais alto), olhando para todos da platéia, tentando através da minha maneira de me expressar mostrar como os personagens reagiam e se sentiam durante a história. Os jogos dramáticos se fizeram presentes, nas caras e bocas, nos gestos e movimentos expressivos. Como diz no texto: "Formas de abordagem dramática na educação" de Ana Carolina Müller Fuchs:“ O Teatro criativo tem como base o jogo dramático...está ligado ao faz-de-conta infantil. É uma prática lúdica individual ou em grupo que propõe a improvisação de um tema ou situação previamente escolhida.”
Penso que todas nós conseguimos entrar no clima de encantamento, contando a história de uma forma gostosa e vendo a reação dos ouvintes.
Realmente contar história é uma arte! Adorei ouvir os colegas contando histórias e aprendi muito nesse dia. Quero essa semana fazer a contação da história para meus alunos, colocando em prática tudo o que li e observei na aula presencial.

sábado, 24 de novembro de 2007

Aprendizagem no passeio

Como nunca tinha ido a Bienal, vejo como uma grande oportunidade de aprendizado proporcionada pelo PEAD, essa nossa visita.
Observar as obras e pensar sobre as idéias que se pretende passar com elas. Entender que a Arte é bem subjetiva e ampla. Mudar conceitos e pré-conceitos! Construir propostas e projetos aplicáveis em sala de aula.
Muito bom!!!



domingo, 18 de novembro de 2007

BIENAL


Realizei um trabalho em Artes Visuais que gostei muito, foi a releitura da obra de Velásquez. Primeiro conhecemos a obra, um pouco sobre os personagens nela representados, observando vários detalhes. Depois foi proposto pela profª Daniela, nos colocar no lugar do autor e imaginar o que ele estaria pintando. Usei então a minha imaginação, criatividade e idealizei o seguinte quadro, onde Velásquez estaria fazendo uma pintura de um quadro do príncipe Baltazar Carlos, morto em 1646, antigo dono do quarto, onde se passa a cena da pintura. Como estou ocupando seu lugar nesta obra, fiz uma releitura do quadro do príncipe, colocando-o mais a vontade brincando com seu cachorro.




Foi muito interessante observar as várias interpretações das colegas que surgiram, comprovando que através de análise de obras podemos trabalhar a imaginação, percepção, reflexão e interação com a arte. Consigo ver os trabalhos realizados por meus alunos com outro olhar, pois cada um tem uma maneira própria de enxergar um mesmo objeto. Acredito que essa concepção contemporânea de Artes, chamada de proposta triangular, possibilita uma consciência crítica sobre a obra artística, vendo as questões sociais que as envolve e trazendo a arte para a vivência dos alunos, fazendo com que experimente as emoções da beleza, conviva com ela, crie gosto por ela e desenvolva a sensibilidade. Através dela possa relacionar-se melhor com as pessoas, ampliando e enriquecendo seu entendimento do mundo.
A visita a Bienal foi uma ótima oportunidade de constatar através da observação, que as obras expostas podem ter várias interpretações, nos levando a pensar nas idéias dos autores, tentando compreendê-las e tendo nossa própria concepção do que se quer passar com o trabalho. Notei que algumas obras ou materiais lá na Bienal, já utilizei parecido em sala de aula e outros pude perceber como ponto de partida para breves atividades, como exemplo, utilizar a música para compor um momento de soltar a criatividade, expressamdo sentimentos, observando sons e mensagens da letra.
Algumas fotos que cliquei na Bienal:












Entrevista com a Profª Tania Fortuna



Assisti a entrevista da profª Tânia Fortuna, no programa Comportamento da TV-COM e constatei o que já sabia que o brincar é muito importante, através desse recurso a aula se torna mais divertida, estabelecendo desafio, surpresa e contribuindo efetivamente para a aprendizagem do aluno. A sociedade acaba cobrando dos adultos, que quem brinca não é sério, não tem responsabilidade, age como criança. O brincar não morre, ele se transforma, o adulto pode através do trabalho ser criativo, tornando-o instigante e divertir-se atuando. Quando o adulto se dá o direito de deixar seu lado lúdico aparecer, consegue conviver bem no seu dia-a-dia, pois concilia o ser criança com o ser adulto. Consigo realizar isso no meu trabalho, pois brinco bastante com meus alunos de 1° ano, entro no mundo deles de faz de conta, nos divertimos e damos muitas risadas juntos.
Quando realizei o Inventário Criativo para a disciplina de Teatro, vivenciei momentos deliciosos de muita brincadeira, divertimento e acima de tudo de aprendizados, interligando as disciplinas de Ludicidade, de Literatura e de Teatro. Nesse trabalho tínhamos que planejar algumas atividades teatrais com as crianças, narrar como foi a execução e articular a prática com a parte teórica, a partir de textos encaminhados pela profª. Celina Nunes de Alcântara , como: “Improvisação para o teatro- Violça Spolin” que ressalta que: “Todas as pessoas são capazes de atuar no palco. Todas as pessoas são capazes de improvisar. As pessoas que desejarem são capazes de jogar e ter valor no palco. Aprendemos através da experiência, e ninguém ensina nada a ninguém.”

Uma das atividades que realizei com eles foi a dramatização de uma história já contada por mim ( Tudo por um pacote de amendoins) e também pela própria autora ( Gládis Barcelos). O assunto do livro gira em torno de dois irmãos: João e Juarez, que receberam pacotes de amendoins da mãe, só que Juarez come todo o amendoim primeiro e pega o pacote do João. João vai pedindo então para os amigos ( cachorro, vassoura, fogo, água, boi, laço, rato, gato, homem) que lhe ajudem. Essa escolhada não foi por acaso, depois da aula com a profª Adriana Lemos, onde ela mostrou alguns critérios para uma boa contação de história, consegui transmitir de uma nova maneira a forma de narrar a história e tive muito sucesso!
Alguns registros da atividade...























O comentário da tutora sobre o meu trabalho também foi bacana...
"Marcia, são uns fofos mesmo, para usar as tuas palavras. : ) Achei bastante interessante a historinha do "Joao e Juarez" Quem é o autor? Fiquei curiosa para saber como eles (teus alunos) avaliaram o papel do juarez.. o que roubou do irmao o saco de amendoim.. : ) Era isso, parabens querida. Acredito que teu inventário atende plenamente as expectativas. Abraços, Maximira