segunda-feira, 28 de junho de 2010

Arquiteturas Pedagógicas




A escola em que leciono possui o EVAM( Espaço Virtual de Aprendizagem e Multimídia) onde quinzenalmente os alunos realizam atividades lúdicas que envolvem raciocínio lógico, coordenação motora,asssociação e outros. Porém nos momentos em que o ambiente não está sendo ocupado pelos alunos da área,pode-se fazer uso dele.
Durante o estágio utilizei o laboratório de informática sempre que possível, a fim de trabalhar com jogos e vídeos educacionais de forma apoiar a aprendizagem realizada em sala de aula, com a participação da professora responsável pelo espaço. Procuramos vários sites educacionais onde conseguimos material que enriqueceram as atividades sobre a temática alimentação e saúde. A turma( 1° ano) sempre foi receptiva e participou com entusiasmo das atividades propostas, auxiliando-se mutuamente e aprendendo com prazer.
Através desse tipo de arquitetura incidente, houve uma combinação de estratégias e variação de recursos, ou seja os alunos tiveram apóio da tecnologia virtual para facilitar a construção de seus conhecimentos. São ferramentas que provocam situações de desequilíbrio na estrutura cognitiva do educando, proporcionando avanços no seu aprendizado. Houve muito momento lúdico, desenvolvendo habilidades, estimulando a solução de problemas, capacidade de decisão, despertando a curiosidade e o desafio, atitudes importantes e necessárias de serem vivenciadas pelos alunos que estou ajudando a formar.


REFERÊNCIAS

http://senaedpedagogiaead.wordpress.com/2009/05/31/arquiteturas-pedagogicas-no-pead/
acesso em 28/06/10

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Reflexões, aprendizagens e novos caminhos




Nessa semana foi o término da prática de estágio e pedi aos alunos que fizessem uma retrospectiva de suas aprendizagens sobre o tema trabalhado, alimentação e saúde. Primeiro eles falaram individualmente, depois fizeram desenhos explicitando o que aprenderam e sobre as atividades que mais gostaram de participar. Além disso, apresentaram as aprendizagens aos alunos do outro 1° ano, bem como as supervisoras da escola.
Esse momento foi muito interessante, pois possibilitou que refletissem sobre suas aprendizagens e também interagissem com outras pessoas, mostrando o conhecimento adquirido.
Isso me permitiu constatar o desenvolvimento e o aprendizado deles sobre a temática e a necessidade de realizar mais esse tipo de atividade, a fim de que se comuniquem mais e melhor com as pessoas, trocando idéias e repassando saberes.
Eu também parei para refletir sobre as semanas de estágio, analisei acertos e erros.
A maioria dos educadores, devido a falta de tempo, ou por algum outro motivo deixam de fazer algo que é fundamental para sua prática diária; que é o ato de refletir. Pensar é começar a mudar. Quem não reflete sobre o que faz acomoda-se, repete erros e não se mostra profissional.
Nesse sentido Freire (1996) afirma que: “É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem é que se pode melhorar a próxima prática”.

REFERÊNCIAS FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 20ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Dialogando

Trabalhando com alunos do 1° ano exercito muito o diálogo com eles, por perceber essa necessidade latente neles e por acreditar que é o caminho para uma prática educativa democrática. Iniciamos a semana numa rodinha onde contam sobre o fim de semana e onde eu adianto o que vamos trabalhar durante a mesma. Ouvimos uns aos outros com respeito e interesse.
Para Freire (1999) o diálogo é a essência da educação como prática da liberdade. Por acreditar dessa forma também é que as relações entre mim e meus alunos são afetivas e dialógicas. Não sei tudo e aprendo diariamente com eles e através desse diálogo tão necessário, consigo perceber o estágio de aprendizado que se encontram, o que sabem e o que precisam aprender.
Aprendemos uns com os outros, dizia Freire( 1999 ) então temos que escutar o outro, quais são suas idéias, o que seu aprendizado acrescenta em mim, essa é a verdadeira aprendizagem produtiva.
O educador precisa estar aberto para a troca de saberes com seus educandos, pois não somos os detentores de todo o conhecimento,dessa forma se diminui as distâncias e as diferenças. Tenho que conhecer o dia-a-dia dos alunos para entendê-los e para poder ajudá-los no seu processo de aprendizagem.
O próprio Comenius (1592-1670), considerado o pai da didática moderna, já tocava em questões como a importância da afetividade do professor, do respeito ao estágio do desenvolvimento da criança e do diálogo em sala de aula.

REFERÊNCIA
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 11.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Brincar é importante



Introduzi o tema semanal,origem dos alimentos, porque em uma atividade feita na semana anterior, alguns alunos ficaram em dúvida de onde vinha o leite, inclusive um disse: “Vem do BIG”. Portanto trabalhei novamente com embalagens de alimentos, focalizando sua origem explicando, por exemplo, de onde vem o sal e de que fruta se faz o chocolate.
Nos divertimos com o mercado montado na sala, onde compraram e venderam produtos, utilizando dinheirinho de brinquedo.Ora eram vendedores, ora compradores, vivenciando esses papéis sociais. A brincadeira em questão não apenas divertiu-os, mas fez com que interpretassem o mundo em que vivem.
Para Fortuna (2002) os adultos que compartilham desses momentos lúdicos ganham também. Comprovo essa afirmação, pois participando ou olhando eles brincarem entro no clima da fantasia e alegria que partilham.
Nesses momentos de brincadeira devemos estar atentos para conseguirmos acompanhar o processo de desenvolvimento dos alunos, tanto na parte cognitiva quanto afetiva.
Fortuna ( 2002) explica que a sala de aula é um indicador de possibilidades de exercício lúdico, onde as crianças constroem significados objetivando a assimilação dos papéis sociais, o entendimento das relações afetivas e a construção do conhecimento.

REFERÊNCIA
FORTUNA, Tânia Ramos. Papel do brincar: Aspectos relevantes a considerar no trabalho lúdico. Revista do professor. Porto Alegre, 9-14, jul./set.2002.