quarta-feira, 29 de abril de 2009

Aprendendo a fazer resumos

Na disciplina de Seminário Integrador VI a profª Dóris está nos ajudando a entender como se faz um resumo. Primeiro ela pediu que cada grupo dos PAS do ano passado elaborasse um resumo do texto “Lápis, papel e computador” de até 250 palavras, com objetivo de possibilitar a superação de algumas dificuldades na nossa escrita. Foi feita por ela um comentário do resumo e foi solicitado um novo resumo do texto "Perguntas inteligentes: o que é isto?", oportunizando dessa vez um material de apoio sobre a dinâmica de produção de um resumo e sugerindo que observassemos os aspectos avaliados no primeiro resumo.
Percebo que essa disciplina, juntamente com a disciplina de filosofia, estão oportunizando uma qualificação no meu processo de escrita, através delas estou amadurecendo a minha forma de analisar, argumentar e sintetizar as informações adquiridas nos materiais teóricos.

REFERÊNCIAS

MAGDALENA, Beatriz C. COSTA, Tempel Iris E. Perguntas Inteligentes : O que é isto?.

SEKEFF,Gisela. Lápis,papel e computador.São Paulo, Revista Época,ed. 517

terça-feira, 28 de abril de 2009

mosaico etnico




Foi solicitado que fosse feito um mosaico com os alunos da disciplina étnicos-raciais na educação.


Iniciei a atividade pedindo que os meus alunos (1° ano) se olhassem no espelho e fosse dizendo como eram as suas características físicas, ou seja, cor dos olhos, cor dos cabelos, cor da pele, etc. Depois conversamos na rodinha sobre as nossas diferenças físicas e de quem herdamos esses traços ( nossos antepassados: alemães, italianos, etc.). Através de perguntas fui questionando que somos parecidos com nossos pais, mas outras vezes podemos ter semelhanças com o avô, com um tio, com primos. Falei da nossa herança indígena e também negra. Alguns alunos logo comentaram: “O meu avô é negro, mas a minha pele é mais clara ” ou “ A minha avó contou que seu pai era índio”. Pude com isso esclarecer que todos os brasileiros têm mistura de raças, por isso apresentamos tanta diversidade de cores, de rostos. Nessa nossa conversa citaram ainda como diferenças as crianças que usam óculos e os com necessidades especiais.
Num outro dia, contei a história: A menina bonita do laço de fita da autora Ana Maria Machado e retomei o assunto das diferenças. Nessa ocasião conversamos sobre o respeito que temos que ter pelos outros que são diferentes de nós e também de nos gostarmos como Deus nos fez. Além disso, puxei o assunto da cor da pele, pois muitas vezes alguns alunos insistem em pintar a pessoa com o lápis “cor de pele”. Pedi que todos colocassem a mão no centro da rodinha e observassem as cores de pele que temos. A maioria concordou que existem vários tipos de cores e que podiam usar o lápis marrom, preto, rosa e laranja (bem fraquinho) na hora de pintar as pessoas. Apenas dois alunos tiveram dificuldade de reconhecer a sua cor: parda, para eles era branco.
Para a construção propriamente do mosaico, solicitei que recortassem de revistas pessoas de vários tipos ( brancos, índios, negros, loiros, morenos, etc.) para montar um cartaz. Cada figura que me traziam eu perguntava o que tinha de diferente da outra, para verificar se realmente estavam compreendendo a tarefa.


Depois propus que fizéssemos um retrato da turma e montamos essa figura. Uma parte do rosto feminina e outra parte masculina. Pedaços de cabelos (lisos pretos, lisos loiros, lisos castanhos, crespos loiros, crespos castanhos, crespos pretos) que fossem parecidos com os seus. Foi muito divertido realizar essa atividade, todos se empenharam em encontrar o que foi pedido e conseguiram perceber as diferentes etnias que há no nosso país.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Trabalhando a argumentação

A disciplina de Filosofia da Educação está nos mostrando a importância de uma boa argumentação. Na primeira atividade foi nos enviado um texto mostrando o que vem a ser um argumento ( justificação de uma ideia), bem como a estrutura do argumento(premissa e conclusão) e também alguns exemplos práticos de como identificá-los.
Após foi pedido que formalizasse cinco argumentos, indicando premissas e conclusão.
Na segunda atividade envolvendo o mesmo assunto foi necessário ler o texto: O dilema do antropólogo francês e no fórum no ROODA um grupo de colegas tinham que defender a decisão dele e outro grupo contestar. Fiquei encarregada de refutar a decisão e depois de muito debate entre os participantes e de mais textos lidos (O juízo moral e O Pensamento crítico e moralidade) chegou o momento de dar a opinião pessoal justificada através de argumento sobre a decisão do antropólogo.

Se o antropólogo decidiu jamais interferir no modo de vida dos habitantes do arquipélago, creio que ele não poderia nem afirmar e nem negar, mas sim deixar que eles próprios descobrissem e respondessem à pergunta. Pois afirmando que todos os homens brancos são mensageiros de deuses, está deixando-os em situação de risco frente a outros homens que podem vir a explorá-los e não apenas fazer uma pesquisa. Está confirmando um fato que ele sabia não ser verdadeiro. Acrescento que sua mentira poderia ser descoberta a qualquer momento então ele ficaria desacreditado pelos nativos.
Ele deveria ter seguido sua idéia inicial de não interferir na vida deles, não precisava mentir para pesquisá-los, poderia ter usado de outro meio para obter a confiança deles, por exemplo com diálogo a partir da convivência diária.
O princípio moral “não devo interferir no modo de vida dos povos que estudo” usado pelo antropólogo, na minha concepção crítica, não foi válido, pois a ação de mentir pode acabar interferindo na cultura dos nativos. Na verdade só a presença dele entre os nativos já causaria interferência no dia a dia da comunidade. Penso que ele como um estudioso dos povos sabia das conseqüências que isso poderia gerar e tomou uma decisão errada, digo isso dentro da minha concepção do que é certo e do que é errado, do que eu acredito ser correto, dentro dos meus conceitos morais, ou seja de acordo com a cultura em que estou inserida.


REFERÊNCIAS:


PORTO, Leonardo. O Dilema do Antropólogo Francês.Porto Alegre:PEAD?UFRGS,2f (Texto digitado)

PORTO, Leonardo. O Juízo Moral. Porto Alegre: PEAD/UFRGS, 1f (Texto digitado)

PORTO, Leonardo. Pensamento Crítico e Moralidade. Porto Alegre: PEAD/UFRGS, 2f (Texto digitado)

Identificando Epistemologias





Na disciplina de Psicologia II foi solicitado que fosse feita a leitura do texto: Modelos Pedagógicos
e Modelos Epistemológicos do Prof° Fernando Becker e posteriormente fosse feita uma análise das respostas dadas em uma outra atividade da Psicologia I.
As respostas para as perguntas foram realizadas sem apóio de material teórico.
Foram elas:

1) O que é para você, o conhecimento?

É tudo aquilo que se aprende, que se conhece, que se adquire.

2)Para você, como ocorre a aprendizagem?

A aprendizagem é o ato de tomar conhecimento de alguma coisa, ocorre através um processo de construção e reconstrução, que é contínuo. Aprendemos quando somos estimulados, quando o conhecimento é algo importante para nós.

3)Considerando suas respostas anteriores, como deveria ser, na sua opinião, ensino na escola?

Deve valorizar a experiência do aluno, propiciar oportunidades para que ele desenvolva suas habilidades e construa seu conhecimento. Onde o professor é um mediador do conhecimento e orientador do trabalho. Deve ter um ambiente acolhedor, onde o aluno tenha vontade de voltar, que seja respeitado e valorizado.


Após a leitura do texto de Fernando Becker, vejo que posso complementar minhas respostas, dizendo que o conhecimento pode ser adquirido o tempo todo , em qualquer lugar, durante a nossa vida. Sempre estamos aprendendo e reaprendendo. Como diz o modelo da pedagogia relacional, o sujeito deve atuar ( assimilar) sobre o seu conhecimento, problematizando, para então construir um novo conhecimento (acomodação).
Desse modo o professor não vê o aluno como uma tábua rasa que nada sabe, mas sim como tendo uma história de conhecimento já percorrida e que pode aprender sempre. Estimula o sujeito com questões desafiadoras, onde possa refletir e chegar as suas próprias conclusões.
Nesse processo todos podem aprender e ensinar, o conhecimento é partilhado, porém o professor deve ser o orientador do trabalho, não querendo impor sendo autoritário, mas colocando regras para que não vire bagunça e a aprendizagem seja significativa.
Como diz no texto: “O resultado dessa sala de aula é a construção e a descoberta do novo, é a criação de uma atitude de busca e de coragem que essa busca exige” , trata-se de estabelecer uma nova escola, com alunos mais críticos, participativos, cooperativos e interessados em aprender.
O que vemos infelizmente em muitas salas de aulas é o contrário professores que querem transmitir o conhecimento, decidindo o que fazer, sem escutar os aluno. Acreditam que jamais aprenderão e que os alunos jamais ensinarão.


REFERÊNCIA

BECKER, Fernando. Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos. Porto Alegre: PEAD/UFRGS, 14f (Texto digitado)

domingo, 5 de abril de 2009

Aula inicial 2009/1

A dinâmica da aula foi um pouco estranha no princípio, pois a professora Marie Jane solicitou que alguns grupos dos PAS relatassem suas aprendizagens para os demais colegas, onde as dúvidas e as certezas realizadas nos projetos e avaliadas pelos professores e tutoras, no semestre passado, foram repensadas. Aos poucos fui pensando como algumas perguntas pensadas nos projetos não remetiam a dúvida inicial e conforme a elaboração podiam levantar outra dúvida, portanto não tinha sido uma pergunta muito clara.Também consegui captar com as explicações dos professores que temos que trazer elementos para as certezas iniciais, argumentando. Precisamos observar os sites pesquisados na Internet, pois alguns não são totalmente confiáveis. Na elaboração do mapa conceitual é preciso pensar nos conceito central e nos demais que se interligam através dos elementos de ligação, respeitando a ideia do conceito ou inventando outro.Percebi que foi um momento de reflexão crítica, esclarecendo alguns pontos essenciais de um PA, para que dessa forma possamos melhorar nossa construção nos futuros trabalhos.