terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Reflexões Finais

Atividade realizada em 22/11/08 também pela interdiciplina de Organização do Ensino, após assistir aos vídeos sobre gestão democrática recomendados e participar do fórum referente ao assunto.

Texto:
A gestão democrática tão falada é um processo que está em andamento, dentro de uma reforma educacional que busca uma escola melhor para todos os envolvidos. Para isso se faz necessário uma participação coletiva dos atores envolvidos (alunos, professores, funcionários, pais, comunidade) onde todos sejam ouvidos, respeitados em suas opiniões de mudanças ou continuidade.
Não é uma tarefa fácil, pois envolve muitas idéias, é um exercício constante e fundamental para que todos tenham voz, se envolvam e se comprometam com as mudanças. A comunidade tem que ser informada, ter conhecimentos de todos os aspectos da gestão democrática, conciliando assim as instituições: família, escola e sociedade. A presença da família efetivamente dentro do ambiente escolar é pequena ainda, mas é preciso resgatar essa participação, dando retorno dos objetivos alcançados, mostrando que as idéias e decisões em conjunto são importantes, confirmando que vale a pena eles interagirem no processo. As comunidades que tem maior participação em movimentos sociais no bairro, são também mais atuantes e se envolvem com os problemas escolares, é uma questão de mudanças de atitudes.
O professor precisa aceitar a opinião dos outros segmentos presentes no processo educacional, escutando mais as sugestões colocadas, para buscar resolver os problemas existentes.
É um grande desafio, construir uma cultura participativa e democrática na escola, com avaliações constantes, fortalecendo as conquistas, mostrando com transparência cada passo dado. Esse é o caminho para a prática da cidadania, é a busca da verdadeira democracia almejada, oportunizar dentro da escola e levar para

vida. A participação é um elemento de democratização e também de controle social sobre as políticas públicas.
A escola atual ainda não tem total autonomia, muitas decisões são apresentadas de cima para baixo, incompatível com uma gestão democrática. Cada escola difere da outra, por isso precisa ter liberdade de discutir, criar e modificar dentro do seu espaço escolar, objetivando soluções concretas para suas necessidades. Portanto uma escola só será democrática se o governo também for caso contrário ficará apenas no papel.
A gestão democrática possui instrumentos para esse processo democrático como a descentralização financeira, que ocorre com o repasse de verbas para aplicação em recursos necessários na escola; a transparência nas decisões e ações tomadas; a escolha de diretor; o funcionamento do conselho escolar e do grêmio estudantil; a elaboração do PPP e do regimento escolar.
Na verdade temos que continuar refletindo: “Que escola queremos ter?” Muitas questões ainda devem ser pensadas e modificadas, pois na própria LDB não fica claro que o dirigente escolar deva ser instituído por eleição, o que seria interessante que ocorresse, porém o eleito deve ter a consciência de que está no exercício de um poder transitório, que não pode centralizar decisões, tendo uma prática autoritária.
A escola esta atrás de um caminho de democratização vivido pela própria sociedade, marcado por um passado com tradições conservadoras e interesses particulares. As contradições são imensas, contudo precisamos estar atentos, lendo, pesquisando, fiscalizando, buscando sempre uma educação igualitária, justa e moderna.

REFERÊNCIAS:
_______________VIDEO GESTÃO DEMOCRÁTICA. Disponível no site
http://videogestoademocratica.pbwiki.com/
_______________GESTÃO DEMOCRÁTICA. Disponível no site
Wikipédia. Acesso em 20/11/08

Organização escolar

Em 3/09/08 fiz um trabalho para interdisciplina Organização do Ensino, baseado no texto proposto: Gestão democrática na e da educação- concepções e vivências, de Isabel Leticia Pedroso de Medeiros e Maria Izabel de Luce.


A organização escolar em uma perspectiva democrática deve compartilhar as decisões sobre a escola, abrangendo os aspectos: administrativos, financeiros e pedagógicos, com toda a comunidade escolar (alunos, professores, pais e funcionários), configurando um planejamento participativo.
A gestão democrática na escola é garantida por normas e leis, que lhe dão suporte para gerenciá-la, contudo se vê muitas escolas com gestão patrimonialista, tomando decisões ao seu prazer.
Para seu melhor funcionamento tem que apresentar ainda um Conselho Escolar, um cargo diretor, uma descentralização de recursos e uma avaliação institucional participativa. Possuir também uma dimensão financeira, onde recebe e presta conta das verbas repassadas; uma dimensão administrativa que deve propor a realização do Plano Anual, a eleição de diretor, o Conselho Educacional, o Grêmio Escolar e a vida funcional da escola; uma dimensão pedagógica compondo o PPP e observando as dinâmicas escolares e uma dimensão relacional com as diversas instituições de ensino.
Na escola em que leciono estamos num processo de organização de gestão democrática, pois temos eleições para direção (diretora, vice-diretora e supervisão escolar), estamos construindo nosso PPP e foi formado o Grêmio Estudantil o ano passado.
As decisões de uso das verbas vindas do governo são pensadas quase sempre pela direção e pelo CPM, somente o dinheiro advindo de eventos ( Festa de São João, rifas...) realizados na escola, são decididos pelo grupo. Em todas as duas formas tem as prestações de contas realizadas regularmente, junto com o CPM e apresentadas à comunidade.

Há quinzenalmente reuniões administrativas e pedagógicas onde se discute as dinâmicas educacionais, nesses momentos ocorre trocas de idéias entre direção e professores, mostrando os interesses e expectativas do coletivo.
Os pais realizam pouco o direito que possuem de participar de reuniões, com intuito de construir uma educação de qualidade, acompanhando e avaliando os resultados educacionais obtidos. Na verdade, isso espelha uma herança cultural de submissão e dependência, que muitas vezes nos deixa acomodados, esperando que alguém faça algo, onde todos poderiam fazer.
É preciso que na sala de aula os alunos aprendam a exercer a cidadania, para que no futuro possam ser pessoas críticas e atuantes nas problemáticas sociais.
Penso que o caminho da gestão democrática é complexo e com muitos desafios, mas é possível obter uma educação participativa, coletiva e inclusiva, buscando uma democracia plena.
É necessário a consciência e o comprometimento de toda a sociedade para que as mudanças ocorram e a escola pública funcione com qualidade.

Pondo em prática aprendizagens

No dia 19/11/08 foram realizadas no Gusmão, as apresentações dos Projetos temáticos, feitos na interdisciplina de Psicologia. Muitos assuntos foram abordados como TPM, Depressão, Transtorno bipolar, Amor , A cultura de ter filhos, Os prazeres da vida adulta e o Medo de envelhecer. Enquanto as colegas desse último grupo falavam através de uma dramatização(muito bacana) sobre o que haviam pesquisado, tive a idéia de convidar o avô da minha aluna Nicole, para vir conversar com as crianças sobre suas experiências de vida.

Foi muito legal! Pedi que Seu Armando falasse sobre como era suas brincadeiras e brinquedos de infância, como era a vida escolar(obediência com a professora, castigos, etc), como era em casa ( obrigações, castigos,etc) e como é sua vida atual(que atividades faz,qual seu lazer, se senti algum tipo de preconceito por ser idoso).

Tivemos bons momentos de sabedoria compartilhados com Seu Armando, que é uma pessoa simples, mais extremamente educado e simpático. Pude perceber como ficou emocionado não só por estar ali conosco contando de sua vida, mas por relembrar detalhes do seu passado, ficando com os olhos marejados. Os alunos puderam fazer perguntas à ele, que gentilmente respondeu.

Seu Armando tem 65 anos, aposentado,porém bem ativo, ajuda a esposa nas lidas domésticas, leva e busca os netos na escola(quase sempre de bibicleta), faz pagamentos no banco e estuda a Bíblia na Igreja que frequenta. Acha que tudo valeu a pena na sua vida, não se arrepende de nada.

Essa atividade foi muito importante para todos, como podemos aprender ouvindo os outros! Como é importante dar oportunidade para que o idoso possa participar, sentindo-se prestigiado.Como é bom poder unir as gerações, harmoniosamente.





Seu Armando ao lado da neta Nicole

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Gestão democrática

Após assistir vários videos, oportunizados pela interdisciplina Organização do Ensino e de acordo com todo os assuntos vistos durante o semestre, participei de um fórum comentando sobre a gestão democrática.

A gestão democrática tão falada, é um processo que está em andamento, dentro de uma reforma educacional que busca uma escola melhor para todos os envolvidos.
Para isso se faz necessário uma participação coletiva dos atores envolvidos, onde todos sejam ouvidos, respeitados em suas opiniões de mudanças ou continuidade.
Não é uma tarefa fácil, pois envolve muitas idéias, é um exercício necessário e importante para que todos tenham voz, se envolvam e se comprometam com as mudanças. A comunidade tem que ser informada, ter conhecimentos de todos os aspectos da gestão democrática, conciliando assim as instituições: família, escola e sociedade.
O prof° precisa aceitar a opinião dos outros segmentos presentes no processo educacional, escutando mais as sugestões colocadas, para buscar resolver os problemas coletivamente.
É um grande desafio, construir uma cultura participativa e democrática na escola, com avaliações constantes, fortalecendo as conquistas, mostrando com transparência cada passo dado.
Dessa forma estaremos caminhando para uma educação de qualidade, com uma nova escola!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Reflexões sobre minha profissão

Refletir sobre a profissão...após leitura de textos que abordam este assunto nos foi solicitado pela disciplina de Gestão de Educação,participar de um fórum comentando vários aspectos da profissão: professora.



Sou concursada e trabalho no município de São Leopoldo desde 1986. A estrutura do nosso plano de carreira contempla horas atividade e horas aula. Para as horas atividade, temos um segundo professor que chamamos de P2, que trabalha com a turma. Prevê ainda duas formas de progressão: a horizontal, que é feita através de letras, onde a valorização é pequena (a cada 1065 dias, mais ou menos 30 reais) e a vertical, sendo que nesta, a remuneração para a graduação é de 20% sobre o básico (que é mais ou menos 800 reais) e para a pós 30% do mesmo básico. Considero bom diante da realidade de outros municípios e muito bom se comparado com o do estadual.
Minha escola é situada na área urbana, com um bom espaço físico, porém onde nem todos os prédios são em alvenaria e as salas deveriam ser mais amplas, pois o número de alunos tem crescido a cada ano. Temos uma biblioteca ampla, com muitos livros e recursos, porém sempre usada para vários fins conjuntamente, hora do conto, pesquisa, reforço escolar, etc.O laboratório de informática,chamado de EVAM, será inaugurado somente para o próximo ano, sendo que desde o ano passado está sendo instalado.
Temos apóio pedagógico e uma direção democrática. Funciona na escola o círculo de pais e mestres, o conselho de classe e o grêmio de alunos.A família ainda é muito ausente, muitas vezes aparece apenas para reclamar de algo, ao invés de participar ativamente do aprendizado do filho e do ambiente escolar.

Essa formação do PEAD está sendo muito importante para que eu possa estabelecer a ligação entre a prática e a teoria, além de levar novidades e outros olhares para o meu fazer pedagógico. Em todos os momentos somos levadas a refletir sobre a escola que temos e a que desejamos ter, isso é fundamental para quem busca mudanças.
A rede em que trabalho oferece cursos de atualização e sempre participo. Muitas vezes no próprio horário de trabalho.
Sou sindicalizada, porém não participo mais efetivamente como antes, mas considero necessário ser representada por um sindicato que luta por nossos direitos.
O piso salarial nacional de R$ 950,00 para 40 horas é uma vergonha, ele não vai me atingir, pois recebo em torno disso, por 20horas.
Amo lecionar e por isso continuo com a esperança de dias melhores

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

CAE


Foi solicitado pela disciplina de Gestão, leituras sobre os aspectos gerais do financiamento público da educação básica brasileira, como: as fontes, o acompanhamento e a fiscalização dos recursos. Escolhi pesquisar sobre o CAE.
Com a promulgação da Constituição Federal, em 1988, ficou assegurado o direito à alimentação escolar a todos os alunos do ensino fundamental por meio de programa suplementar de alimentação escolar a ser oferecido pelos governos federal, estaduais e municipais. Através da Medida Provisória n° 2.178, de 28/6/2001, houve grandes avanços ao Programa Nacional de Alimentação Escolar, dentre eles, destacam-se a obrigatoriedade de que 70% dos recursos transferidos pelo governo federal sejam aplicados exclusivamente em produtos básicos e o respeito aos hábitos alimentares regionais e à vocação agrícola do município, fomentando o desenvolvimento da economia local.
Outra grande conquista foi a instituição, em cada município brasileiro, do Conselho de Alimentação Escolar (CAE) como órgão deliberativo, fiscalizador e de assessoramento para a execução desse programa.
No município de São Leopoldo onde trabalho, o CAE é composto por sete representantes: um do Poder Executivo, indicado pelo prefeito; um representante do legislativo, indicado pela Mesa da Câmara de Vereadores; dois representantes de pais de alunos, indicados pelos CPMs e um representante de Entidade Filantrópica, sendo que cada um tem um suplente da mesma categoria representada. São nomeados pelo prefeito e seus mandatos são de dois anos, podendo ser reconduzidos uma única vez. Os conselheiros são considerados servidores públicos e não são remunerados por essa função. As despesas de manutenção do conselho correrão por conta da Secretaria Municipal de Educação.
As atribuições do conselho são de acompanhar a aplicação dos recursos federais transferidos à conta do Programa Nacional de Alimentação
Escolar -PNAE; zelar pela qualidade dos produtos, em todos os níveis, desde a aquisição, até a distribuição, observando sempre as boas práticas higiênicas e sanitárias; receber, analisar e remeter ao FNDE, com parecer conclusivo, as prestações de contas do PNAE, encaminhadas pelo município;comunicar a omissão ou irregularidade grave na prestação de contas, sob pena de responsabilidade solidária de seus membros, por ofício, ao FNDE;outras atribuições contidas na MP 1979-19, quando operada a conversão prevista no art.62 da Constituição Federal, nos termos da lei.
O CAE/SL não possui um informativo próprio, logo os trabalhos são expostos na página oficial da Prefeitura de São Leopoldo e também publicados no saguão da SMED.
O valor gasto por aluno no ano de 2007, a partir da prestação de contas entregue em fevereiro de 2008, foi de R$ 0,29 para o Programa Nacional de Alimentação Escolar para o Ensino Fundamental (PNAE) e de R$ 0,14 para o Programa Nacional de Alimentação para Creches (PNAC). No ano de 2008, até o momento, está sendo aplicado R$ 0,22 tanto no PNAE quanto pelo PNAC.
No ano de 2007, a partir da prestação de contas supracitada, foram atendidos pelo PNAC mensalmente 21.854 alunos e pelo PNAE 498 alunos da Educação Infantil.
A alimentação servida aos nossos alunos da rede municipal é ótima, pois temos um setor específico dentro da SMED que faz todo o acompanhamento junto às escolas municipais, fazendo um trabalho diário de valor nutricional, cursos de formação aos trabalhadores em educação não docentes deste setor escolar.
É realizado na escola uma visita periódica pelos integrantes do setor já citado, que observa a higiene da cozinha e refeitório, uniforme das cozinheiras, bem como verifica as condições de armazenamento dos alimentos e analisa o relatório feito pelo responsável da merenda escolar.
A alimentação servida é composta por vegetais, carnes, legumes e demais nutrientes necessários ao bom desenvolvimento de cada criança e/ou adolescente.
Todos os alimentos passam por um processo de degustação feito pelo CAE + Comissão Julgadora (que é composta pela SMED+ trabalhadores em educação não docentes + equipes diretivas), onde analisamos todas as características de cada produto que será consumido: embalagem, dados desta e valores nutricionais, bem como o cheiro, cor, sabor, entre outros. Após este processo, todos os produtos aprovados passam por licitação para serem adquiridos.
De acordo com o que pesquisei as necessidades nutricionais dos alunos das escolas municipais estão sendo atendidas, contribuindo para o seu crescimento e rendimento escolar, falta apenas o CAE ser mais divulgado a toda comunidade e que essa cumpra o seu papel de fiscalizar se os recursos estão mesmo sendo aplicados de forma correta.


REFERÊNCIAS:

PÁGINADOMEConline.Disponívelem:<http://www.fnde.gov.br/home/index.jsp?arquivo=alimentacao_escolar.html#historico>Acesso em 26/10/08

Conselho de Alimentação Escolar de São Leopoldo-

Auto Avaliação do PA-Estresse

Nos foi solicitado um fechamento do projeto para este ano, escrever uma avaliação coletiva e uma auto avaliação do que foi realizado .
É complicado fazer uma auto avaliação num trabalho construído em grupo, sei o que contribuí e me empenhei para que os objetivos fossem alcançados, mas será que foi percebido assim também pelos demais colegas, tutora e professora?
Atribuí a mim, o conceito A, pois fui dedicada procurando sites interessantes para compartilhar conhecimentos com o grupo, tentando desvendar nossas dúvidas iniciais e buscando resolver os contratempos que aconteceram durante o processo de pesquisa. Participei em todos os momentos das discussões, encaminhamentos e organização da tarefa.
Confesso que não me sinto a vontade fazendo trabalhos em grupo, principalmente à distância, onde os encontros virtuais são difíceis, pois cada um de nós tem um tempo diferente do outro para fazer as atividades de acordo com seus horários disponíveis, porém acredito na importância do mesmo para o nosso crescimento pessoal e profissional.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

TPM


Em Psicologia temos que também fazer um projeto temático e o nosso grupo optou por pesquisar sobre a TPM. Esse trabalho foi diferente do outro, levantamos nossas dúvidas e estamos pesquisamos sobre o assunto. Já fizemos uma 1ª versão apresentada em um power point e teremos que realizar mais duas versões, depois apresentaremos no dia 19/11 aos colegas, a tutoraDenise e a professora Tania. O assunto também é muito interessante e tem haver com o estresse.

Estresse


Nesse semestre, na disciplina de Seminário Integrador foi solicitado que fizessemos um projeto , onde o meu grupo interessou-se pelo tema do estresse, intitulado: Por que o stresse é
considerado a doença do século?
Abrimos uma página no wiki,onde postamos o material encontrado sobre o assunto. Realizamos comunicações por email,telefonemas e encontros presenciais,onde discutimos dúvidas e certezas.Foi feito um mapa conceitual sobre nossas primeiras impressões sobre o estresse e faremos outra para o fechamento do projeto deste ano.
Estou aprendendo muito sobre o tema, pesquisando e contribuindo com o trabalho, abordando questões apresentadas como nossas dúvidas e também encontrando outros aspectos interessantes e relevantes que não havíamos pensado anteriormente.
O link é:http://peadstresse.pbwiki.com/

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Organização do Ensino

Na disciplina de Oraganização de Ensino tivemos que fazer um estudo do PPP e do Regimento Escolar da escola em que lecionamos e fazendo uma análise dos documentos escolares e comparando com o texto lido, vejo que a minha escola é democrática, no que se refere às relações, espaços e decisões, apenas em parte.
Se considerar a questão pelo ponto de vista do que nos é imposto por órgãos maiores, como a mantenedora, por exemplo, já fica questionável essa democracia, pois recebemos determinações de cuja elaboração não participamos, mas que devemos observar.
Entre as ações que podem favorecer a democratização da gestão escolar está a construção do PPP, onde o espaço é aberto para que a escola e a comunidade possam expressar seu pensamento, necessidades e possíveis soluções, com o apoio, a participação e a colaboração dos envolvidos. Nós construímos o nosso PPP em 2007, dessa forma. Ele foi aprovado, contudo deve estar em constante atualização, com discussões freqüentes sobre os objetivos que a escola deseja alcançar e sobre quais os caminhos a serem percorridos.
O PPP e o Regimento Escolar devem estar em consonância, contudo observei que muitas expressões e objetivos expostos no segundo, não conferem com o primeiro que está atualizado.
A inclusão é um aspecto importante que deve ser considerado, pois está presente nas salas de aula e ainda não se sabe como contribuir significativamente para o desenvolvimento das habilidades específicas destes alunos. Entendo que incluir é ter condições de trabalhar o aluno em um contexto de escola dita “normal”, mas para isso é necessário que haja condições mínimas para o professor fazer esta tarefa. O professor precisa de capacitação, suporte pedagógico e físico.
Estamos conseguindo avanços, mas precisamos muito mais para ter uma educação de qualidade, igualitária e moderna.





Referências:

SILVA, Maria Beatriz Gomes da Silva. Organização Curricular da Escola e Avaliação da Aprendizagem.

E. M. E. F. Otília Carvalho Rieth. Plano Político Pedagógico. São Leopoldo, 2007

E. M. E. F. Otília Carvalho Rieth. Regimento Escolar. São Leopoldo

Gestão da Educação

Na disciplina de Gestão estamos lendo muitos textos sobre a gestão democrática na administração escolar que estão nos fazendo refletir sobre questões organizacionais e políticas da educação brasileira.
Quando se tornou uma república, o Brasil passou a ter uma organização política federativa, onde os estados e os municípios podem implementar suas próprias políticas, de uma forma autônoma, porém com uma ação cooperativa entre eles.
Na Constituição de 1988 ficou acordado a não centralização do poder político, o reconhecimento dos municípios como componentes da federação, o fortalecimento do poder dos estados e a descentralização fiscal. No entanto, a partir da segunda metade dos anos 90, estados e municípios sofreram restrições na autonomia de implementação de políticas, com o ajuste fiscal e o estabelecimento de regras mais rígidas, na utilização de recursos com os programas sociais, devendo gastar 15% da receita de impostos no ensino fundamental.
Nas três esferas de governo: federal, estadual e municipal, deve haver um regime de colaboração, abrangendo a oferta de educação, o financiamento, o planejamento e a normatização. Cabe ao município a atuação prioritária na educação infantil e o ensino fundamental. Cabe ao estado primar pelo ensino fundamental e em especial pelo ensino médio. Cabe ao governo federal o financiamento da rede pública federal de ensino, prestação de assistência financeira e técnica aos estados e municípios, garantindo equalização de oportunidades e padrão mínimo de qualidade de ensino.
Em termos de financiamento cada esfera de governo deve aplicar uma parte de suas receitas resultantes de impostos em educação, 18% para o governo federal e 25% aos estados e municípios. Foi criado o FUNDEF com intuito de manter e desenvolver o ensino fundamental.
Em termos de planejamento deve acontecer com a articulação entre os níveis de ensino e a integração das ações do Poder Publico. Também na normatização da educação a responsabilidade deve ocorrer nas três esferas de governo, participando os poderes executivo ( podem fazer decretos, resoluções, etc, complementando a legislação federal), legislativo ( podem complementar a legislação nacional ou estadual) e judiciário ( aplicação da lei, julgar atos ou inconstitucionalidade de leis).
Lendo a Constituição Federal e a LDB, percebe-se que ainda existe uma inconsistência entre as leis e a prática, ainda há muito que evoluir nas questões educacionais, pois não se conseguiu alcançar totalmente os objetivos e necessidades almejadas.

REFERÊNCIAS
________________. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996. Unisinos. São Leopoldo, 1996.
________________.Constituição da República Federativa do Brasil. Ministério da Educação. Brasília, 1998.

Aprendizagem na vida adulta

O desenvolvimento cognitivo do indivíduo ocorre desde seu nascimento, passa por várias etapas seqüenciais, necessárias e importantes para o seu processo de aprendizagem. Essas etapas integram-se as suas construções e uma serve de base para a outra.
A aprendizagem se dá na relação com o meio físico e social em que está inserido, mas sempre de uma forma individual, portanto é um processo que acontece internamente, gradativamente e conforme a etapa que está vivendo. Nem sempre a idade demonstra o nível de desenvolvimento do sujeito.
Tanto crianças como adultos, têm capacidade de aprendizado, desde que seu raciocínio seja estimulado e que tenham a motivação adequada, com conteúdos apropriados para as suas condições intelectuais. Todos nós aprendemos levantando hipóteses e resolvendo problemas.
Cabe ao professor oportunizar um ambiente favorável, de confiança, de diálogo, respeitando a autonomia do educando, possibilitando que cada um construa seu conhecimento. É fundamental o professor perceber o modo de pensar dos alunos, compreendendo o seu raciocínio, funcionando como construtor de ponte entre a informação e o conhecimento.
Não há conhecimentos desligados de afetos e sentimentos, precisamos ser compreendidos em nossas limitações, encorajados para vencermos os obstáculos e elogiados em nossas conquistas.
Eu como aluna do PEAD, me sinto muitas vezes contagiada pelo assunto,motivada pelos recursos mostrados, procurando realizar as atividades solicitadas com afinco, tentando me apropriar ao máximo de conhecimentos . Estou conseguindo aproveitar através dos desafios do curso, como usar a tecnologia a favor de uma metodologia melhor de ensinar e aprender, tanto como aluna como professora.

referência:MARQUES, Tania. Aprendizagem na vida dulta

O que eu ganho sendo adulta

Com as experiências diárias, consigo ter mais consciência da minha existência, do meu papel no mundo, da importância de partilhar com as pessoas o que sei e aprender com elas o que eu não sei, ou o que vejo diferente delas.Respeitar os outros, aceitando-os como são e tentando me colocar em seu lugar, para compreender suas atitudes. Como diz o texto de Maturana, \"...a idéia de que vivemos no mundo e por isso fazemos parte dele e que vivemos com os outros seres vivos, e, portanto, compartilhamos com eles o processo vital.\" Tenho o entendimento de que nem tudo posso mudar, tendo a tolerância de saber que algumas coisas não podem ser mudadas ainda e aprendendo a ter paciência de esperar os resultados do que plantei.A maturidade possibilita esse discernimento, mostra outras formas de ver os problemas e novas formas de solucioná-los ou contorná-los. Tenho autonomia para decidir o que quero e o que não quero, mas tenho também responsabilidade pelos meus atos.
Ainda referente ao texto, uma parte falava das emoções ...\"Se levarmos isso ao cotidiano das relações entre educadores e educados, também podemos verificar que tais emoções condicionam posições frente à aprendizagem, facilitando-a ou dificultando-a.\" Realmente conforme o aluno nos percebe, como sente as nossas emoções perante ele, consegue gostar ou não da aula, da professora ou da disciplina.A forma como interpretamos a vida e como nos expressamos diante dela, influe em tudo.\"Construímos um mundo e ele nos constrói\"Maturana

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Colocando as postagens em dia

Na disciplina de Psicologia temos refletido bastante sobre o que é ser adulto. Acredito que o início da vida adulta é variável de pessoa para pessoa, pois se vê por aí, muitos adultos extremamente infantins e adolescentes com bastante maturidade. Ser adulto então é ter mais responsabilidades do que nas outras fases da vida, sabendo lidar com elas, tomando decisões e comprometendo-se com seus projetos. É ter maturidade para lidar com erros e acertos, gerenciando seus ganhos e conseguindo um equilíbrio emocional diante dos problemas do dia-a-dia e das frustrações que ocorrem na convivência social. É um momento importante da vida, propício para se constituir uma família, onde se alçança a liberdade assumindo seus atos e onde se pode exercer alguns direitos como votar e dirigir. O amadurecimento é conquistado ao longo da caminhada, avaliando melhor as escolhas, aprendendo com os desafios e saboreando as vitórias. Mas mesmo sendo adulto, temos nossos momentos de fragilidade, de querer colo, proteção, segurança, momentos em que nos tornamos adolescentes, ou crianças, dependendo das situações que estamos vivendo.
Nunca lecionei para adultos, mas pelo que sei, eles apresentam muitas dificuldades de aprendizado, já arraigadas em suas histórias de vida, tornando seu processo de ensino um pouco mais lento, mas talvez mais produtivo por terem consciência da importância do estudo.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Administrando o tempo

Para esse semestre pretendo continuar com a mesma forma de utilizar o meu tempo para os estudos do PEAD, pois até o momento tenho conseguido realizar às atividades solicitadas sempre em dia, tendo apresentado um bom aproveitamento, portanto acredito que administro de uma forma equilibrada minha vida pessoal, profissional e acadêmica.
Procuro fazer as tarefas do curso com antecedência deixando o final de semana para o lazer com a família.

O linck da tabela do tempo é:

http://peadmarciamartins.pbwiki.com/Tabela%20do%20Tempo?lo=48a08b57

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Mostrando realizações

Aqui mostrando a realização do jogo com o dadinho que o prof° Leonardo estava curioso para ver. Eles adoraram e pedem sempre para jogar. Jogam somando ( colocando as tampinhas na bandeja) e depois diminuindo ( tirando as tampinhas da bandeja). É muito bom ver como estão evoluindo no raciocínio e aprendendo a soma e a subtração.
Na outra foto um trabalho envolvendo formas geométricas, no caso o quadrado. Depois de conversarmos sobre objetos que lembram o quadrado, foi falado a TV, por isso montaram com palitos de picolé, desenhando dentro seu programa favorito.



sábado, 21 de junho de 2008

Material concreto um bom aliado na aulas de matemátical

Li o texto da Raquel Ribeiro escrito na revista Nova Escola-agosto/2005, que diz que os materiais elaborados como os blocos lógicos e o tangram ajudam a estimular as primeiras operações lógicas, como classificação e sequência, habilidades de percepção espacial, estratégias de resolver problemas, além de trabalhar a geometria.
No 1° ano trabalha-se bastante com as figuras geométricas: quadrado, retângulo, triângulo e o círculo, onde a questão dos conjuntos (cor, espessura, formato,tamanho) são formados e muitas atividades são elaboradas envolvendo essas questões.
Como exemplo, algumas brincadeiras que apliquei com os alunos que aprendi na oficina do NUPE realizadas no dia 16/05/08:

*Procurando a forma geométrica: Levei os alunos para o pátio e desenhei bem grande no chão: um quadrado, um triângulo, um retângulo e um círculo. Depois explica que eles deveriam entrar dentro do desenho, conforme eu iria solicitando.
A)Tem formato do quadro-negro?
B)Tem formato do funil?
C)Tem formato da bolachinha recheada?
D)Tem formato da caixinha de giz?
E)Tem formato da TV?
F) Tem formato do telhado da casinha?
G) Tem formato do sol?
H) É um desenho com três pontas?
I) É um desenho sem pontas?

*Descobrindo pelo tato: As crianças em círculo, ficaram com as mãos para trás enquanto eu colocava uma peça nas mãos de cada uma. Expliquei que não podiam olhar, somente dizer como ela era, com o que se parecia, qual o tamanho e a espessura . Os outros alunos deviam tentar adivinhar. Questionei sobre as diferenças e semelhanças entre cada pecinha mostradas por eles, se podia rolar ou não, quantas pontas possuia. Após essas atividades, conversei sobre as formas geométricas trabalhadas, para ver se realmente compreenderam as características delas.

* Tangram: Distribui um tangram para cada aluno, eles tiveram que recortar e depois montar mostrando que um todo é divisível em partes, as quais podem ser reorganizadas num outro todo. Depois pedi que mostrassem as figuras geométricas que conheciam( triângulo e quadrado) e também questionei se todos os tammanhos eram iguais, pedi que colocassem em ordem de tamanho. Por último solicitei que montassem figuras conforme as minhas expostas no quadro( desenho de do barco, casa peixe).


*http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0184/aberto/mt_82238.shtml

Coleções ensinam a matemática

O texto de Cristiane Maragon, escrito na revista Nova Escola/set2003, fala sobre como as coleções podem trabalhar de um forma lúdica, com noções de números, quantidades e grandezas. É a união do passatempo com a introdução de conceitos matemáticos.
Na minha turma estamos colecionando tampinhas de garrafas, tanto PET como também aquelas antigas de alumínio, onde consigo levá-los ao raciocínio de comparação,ordenação de quantidades e aos poucos às operações de adição e subtração. Está sendo muito divertido e muito importante para o avanço do seu desenvolvimento matemático.
Mais tarde podererão aproveitar as tampinhas para soltarem a imaginação inventando objetos e construindo brinquesdos de sua preferência.

* http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0165/aberto/mt_189419.shtml

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Textos sobre perguntas

Na interdisciplina do Seminário Integrador IV, nos foi solicitado ler alguns textos: "Qual a questão? e Perguntas Inteligentes "-MAGDALENA,Beatriz C. e COSTA, Elisabeth Tempel e "Fazer perguntas"-LIPMAN, Matthew e outros; os quais considerei muito importantes para refletir sobre as perguntas dos alunos em sala de aula, bem como a maneira de se trabalhar com elas.
De acordo com as leituras, as crianças são curiosas por natureza e desejam entender, descobrir e a explicar as coisas a sua volta. O professor deve então proporcionar um ambiente para o levantamento de dúvidas e certezas dos alunos, propondo um trabalho onde possam manipular, explorar, interagir, interpretar e levantar hipóteses para que cheguem as suas conclusões.
A medida que o ser humano cresce vai parando de fazer perguntas, refletindo menos, consequentemente ficando sem imaginação e sem criticidade. Por isso é fundamental que haja de nossa parte, um incentivo para que os alunos cultivem o pensamento, por intermédio dos questionamentos feitos por nós, dessa forma pensando por si próprios, sem dar respostas prontas,mas sim investigando o que desejam saber.
Os projetos de aprendizagem possibilitam esse tipo de pensamento, provocam mudanças internas necessárias para a construção do conhecimento. Através da interação com colegas e o apoio do professor, que se torna um mediador, acompanhando o processo, favorecendo a autonomia, entendendo o raciocínio do aluno, questionando sempre, provocando discussões, novas reflexões, é viável promover mudanças na Escola.
As perguntas dos alunos demonstram o desejo de aprenderem algo, mas temos que identificar qual foi o objetivo da pergunta, para daí pensarmos se é uma pergunta produtiva, que pode gerar um projeto de investigação, daquelas pouco produtivas. Apontam temas que podem ser aboradados seja pelo interesse deles de conhecer mais sobre o assunto ou pelo fato de ignorarem o assunto.

Matemática é mais do que fazer conta no papel

Esse texto do Márcio Ferrari escrito na revista Nova Escola-junho/2004, mostra que o método mais fácil das crianças compreenderem números e cálculos,é através da brincadeira e que os jogos de baralho e tabuleiro são considerados hoje alguns dos melhores. A calculadora tão presente nos dias de hoje, jogou por terra as trabalhosas e repetitivas contas com lápis e papel, as estimativas são mais exigidas do que cálculo exato.
O PCN de Matemática diz que..." o cálculo escrito deve conviver com outras modalidades de cálculo, como o cálculo mental, as estimativas e o cálculo produzido pelas calculadoras..." São essas as competências que devem ser trabalhadas e desenvolvidas com a turma, todas simultaneamente.
Estou aplicando o jogo do sabonete com os meus alunos do 1°ano, que aprendi na oficina do NUPE( postagem já feita anteriormente), eles adoram a brincadeira que envolve a construção do número. Cada aluno recebe 10 cartas, que devem ficar viradas para baixo enfileiradas. O primeiro aluno retira uma carta da pilha restante e a substitui pela carta que ocupa aquela posição das suas cartas. Se tirar um 3 deverá trocar pela 3ª carta, deixando-a desvirada. Vê a carta que ocupava a posição 3, por exemplo 5 e a troca pela carta da 5ª posição e assim até não ser mais possível trocar. Passa a vex ao próximo jogador que procede da mesma maneira, ou comprando a carta que o colega largou ou comprando outra do baralho. Vence quem completar primeiro a sequência correta.


*http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0173/aberto/mt_76565.shtml

Linha de tempo

Fiz essa tarefa com os alunos do 1° ano, onde solicitei um tema para casa. Pedi a ajuda dos pais, para que elaborassem juntamente com a criança, uma linha de tempo contendo acontecimentos significativos da vida dela, desde seu nascimento, onde poderia apresentar desenhos ou fotos do momento. Expliquei para a turma como deveriam fazer o tema e entreguei as folhas de desenhos necessárias para a realização.
Quando trouxeram o material pedido, fizemos uma rodinha de conversa, para que cada um explicasse o seu trabalho e mostrasse ao grupo. Eles adoraram contar o que ouviram dos pais e avós e também de mostrar suas fotos. Conseguiram perceber semelhanças em suas vidas, como a idade que nasceram os primeiros dentinhos, quando começaram a caminhar, etc. Puderam compartilhar com a turma, datas importantes para eles e sua família.
Através das fotos foi possível que visualizassem seu crescimento, mudanças no ambiente em que as fotografias foram feitas e nas pessoas que apareceram nelas , como por exemplo, se o pai estava magro e agora está mais gordinho; se não havia área na casa e agora tem.
Foi uma atividade que possibilitou observarem que antes de nascerem já existiam muitas coisas e pessoas, incentivando para construírem a noção de tempo, preparando para entendê-la como uma dimensão contínua. Analisar as mudanças ocorridas e também as permanências.Além disso, partindo dessa atividade foi possível em outro momento trabalhar a questão da família, onde puderam comentar sobre seus familiares, quem vive com eles, como são as regras e costumes da casa. concluir que há diferentes tipos de famílias e que está é o nosso primeiro grupo social.




Conforme estudei no livro: Estudos Sociais- Teoria e Prática- ( ANTUNES, Aracy do Rego; MENANDRO, Heloísa Fesch; PAGANE LLI, Tomoko Iyda ),..." O objetivo maior de Estudos Sociais é propiciar que a criança compreenda o que é a vida em sociedade, ou seja a ação dos grupos sociais no espaço e no tempo."

Também de acordo com o que li, no PCN de História: "....O conhecimento do "outro"possibilita, especialmente, aumentar o conhecimento do estudante sobre si mesmo, à medida que conhece outras formas de viver, as diferentes histórias vividas pelas diversas culturas, de tempos e espaços diferentes..." pg22






Linha de tempo da aluna Alâna





Linha de tempo do aluno Luís

terça-feira, 17 de junho de 2008

Textos de Ciências

A profª Silvia indicou alguns materiais (textos e power-point) que foram muito bons, tanto para vê-los quanto para utilizá-los posteriormente com os alunos, são eles: sol que mata e sol que cura, sol da meia noite, os domingos precisam de feriado e luz e sombra.
Nesses materiais pude perceber a importância so Sol em nossas vidas e de todos os seres vivos, concluir que podemos conviver com ele de uma forma equilibrada, não temendo-o como um mostro, mas tendo cuidados em se expor a sua presença. Faz também abordagens mostrando que se pode trabalhar os conceitos de tempo e espaço, vistos em Estudos Sociais,utilizando especificamente o dia e a noite, o claro e o escuro, a luz e a sombra.
É importante passar a idéia de que a natureza precisa da oscilação entre o claro e o escuro para a sobrevivência das espécies, para que ocorra os ciclos de vida. Os ciclos que ocorrem na Terra mostram o tempo necessário para que ocorra o processo do movimento, dentro de um espaço.
Para a criança entender esses conceitos é fundamental sempre partir de experiências concretas, onde possa observar a situação acontecendo, para que levante hipóteses e chegue as suas conclusões. O PCN de Ciências diz ..."Nos primeiros ciclos, por meio de diferentes atividades, os estudantes conhecem os fenômenos, processos, explicações e nomes, debatendo diversos problemas e organizando várias relações. É uma aprendizagem muitas vezes lúdica,marcada pela interação direta com os fenômenos, os fatos e as coisas. Poderão também construir noções científicas com uma menor complexidade e abrangência, ampliando suas primeiras explicações, conforme seu aprendizado permite.pg29"
Um exemplo de experiência é plantar uma semente e acompanhar todo o seu desenvolvimento, fazendo comentários e anotações, por um determinado tempo. A profª pode trocar a planta de lugar para que não pegue luz e ver o que acontece. Podem também plantarem duas, sendo que uma terá luz do Sol e a outra não. Enfim pode-se variar bastante,na tentativa de explorar ao máximo a investigação.

Respondendo ao questionamento da Max:

Márcia querida,POR QUE "essa atividade foi muito produtiva"? O que foi possível pensar e concluir partindo do tema "sombra" mais especificamente?



Durante a realização da atividade muitos assuntos foram abordados por mim, através de perguntas feitas aos alunos, onde pude trabalhar a questão do movimento de rotação da Terra, a importância da sombra para os seres vivos, plantas que gostam de viver na sombra, etc. As conclusões que os alunos tiveram já estão escritas no trabalho, mas eu observei que posso ter um leque de assuntos a serem pesquisados( trabalhar sobre o Sol, ciclos da natureza e os já citados acima) e do interesse dos alunos, partindo de um tema estipulado pela professora. A ciências é uma disciplina que encanta as crianças que estão sempre curiosas e gostam de participar de descobertas. Esse tipo de atividade possibilita saber o que os alunos já conhecem sobre o assunto que se quer abordar.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Trabalhando com sombras

A Interdisciplina de Ciências propôs uma atividade onde teríamos que distribuir aos alunos recortes com algumas figuras geométricas (círculo grande e pequeno; quadrado grande e pequeno ; retângulo grande e pequeno), para que usassem esses elementos, fazendo sombra com eles.Primeiramente realizei essa atividade com três alunos da minha turma de 1° ano, com intuito de observar o entendimento deles sobre o assunto. Levei-os para o pátio e expliquei que precisava fazer um trabalho para a faculdade sobre sombras. Apresentei o material das figuras geométricas, perguntei o nome delas e todos souberam dizer, pois trabalhamos bastante com blocos lógicos.Pedi que pegassem dois recortes diferentes e mostrassem encima do pano branco, a sombra das figuras. Logo pegaram as figuras iguais com tamanhos diferentes e fizeram as sombras. Um pegou figuras diferentes, então questionei se a sombra ficava igual, disse que não e trocou as figuras. Solicitei então que pegassem duas figuras diferentes e inventassem desenhos refletindo a sombra. Apareceram: árvore (círculo e retângulo), pirulito (círculo e retângulo), número oito ( dois círculos), a letra T (dois retângulos) e a letra I ( quadrado e dois retângulos).Depois fizemos uma rodinha na sombra e questionei-os, para ter sombra é necessário haver luz, de onde vem a luz, de noite não há sombra, quando está nublado tem sombra, sombra é o mesmo que escuro, quais atividades fazemos no claro e no escuro, a sombra é importante para as pessoas, animais e plantas, a sombra fica igual durante o dia inteiro.Responderam que para ter sombra era necessário ter luz, que podia ser do sol ou luz da lâmpada. De noite dá para fazer sombras na parede, quando está nublado não dá e que sombra é quando não pega luz no local e escuro é quando não têm luz. Quando está claro enxergamos melhor, podemos brincar, correr. No escuro dá para brincar mais é perigoso, não enxergamos direito. A sombra é importante porque refresca do calor e ela se muda de lugar durante o dia, pois o sol se move.
Em outro dia, fiz a atividade com alguns alunos do 3° ano, que também conheciam as figuras geométricas, realizaram as sombras com recortes diferentes e depois formaram sombras com figuras diferentes. Os desenhos que surgiram foram: árvore, sorvete ( círculo e retângulo),prato ( círculo), cabeça do Mickey ( círculo grande e dois pequenos), prédio (retângulo e quadrado), n° oito, boneco de neve ( círculo grande e pequeno), joaninha (círculo grande e pequeno).
Enquanto fazíamos a atividade houve um momento em que o sol se escondeu por trás das nuvens e os alunos disseram que não daria para fazer as sombras, pois havia pouco sol. Aproveitei esse momento para realizar as perguntas já relatadas acima e as respostas foram bem parecidas. Depois o sol ressurgiu e continuamos o trabalho.Disseram em suas respostas que a sombra não é o escuro, pois no escuro quase não se enxerga e não dá para fazer sombras com as figuras. Para esse grupo, a sombra protege as pessoas, os animais e as plantas, pois há algumas que não gostam de muito sol. A sombra é boa também para brincar, ler um livro, descansar. No claro se vê melhor as coisas, pássaros, pessoas, lugares. A sombra é feita pela luz.Questionaram porque as figuras usadas eram de cores diferentes, aí eu voltei a pergunta para eles, que disseram: “acho que é para ficar diferente” ou “para mostrar o claro e o escuro”. Perguntei se a cor teve diferença na hora de fazer a sombra e responderam que não.

Essa atividade foi muito produtiva onde foi possível pensar e concluir vários assuntos, partindo de um tema chave, a sombra.

Fotos do momento:





















segunda-feira, 19 de maio de 2008

Oficinas de aprendizagens




Participo desde agosto de 2007, do grupo de estudos de educação infantil e 1°ano, promovido pelo NUPE/SMED , que tem o objetivo de realizar um intercâmbio de saberes, reflexão crítica sobre o ensinar e o aprender para construir, num trabalho cooperativo e colaborativo, propostas de novas situações para a construção social do conhecimento matemático e científico. Os encontros são quinzenais e no dia 16/05/08, houve um circuito de oficinas pedagógicas na escola Gusmão Britto, onde foi abordado os temas:
*número e numeral - introdução das operações( identificar, diferenciar e relacionar número e numeral; desenvolver a noção de adição e subtração através de atividades lúdicas) com a coordenadora: Kátia Coelho da Rocha;
* tangram e a geometria ( confeccionar o tangram, observando suas regularidades e modelagem com as peças do mesmo; desenvolver o domínio dos conceitos geométricos; compor diversapaisagens utilizando as formas geométricas) com a cordenadora Regina Porto Werckmeister;
*o corpo e o espaço (oportunizar o trabalho com a geometria, a partir da educação infantil, evidenciando a brincadeira como forma de construção da noção de espaço e forma) com a cordenadora Delair Tosatto;
* minhocário ( identificar os elementos do ambiente como recursos naturais que têm um ritmo de renovação, havendo, portanto, um limite para sua retirada; perceber a profunda interdependência dos seres vivos e dos demais elementos do ambiente) com a cordenadora Débora Machry.
Estava muito bom o encontro, onde aprendi atividades interessantes para desenvolver com meus alunos, bem como sugestões de livros que vieram de encontro com meu trabalho individual de estudos sobre a matemática e também com os conteúdos vistos nas interdisciplinas..
Além disso houve uma exposição dos trabalhos desenvolvidos pelos professores participantes desse grupo, onde mostrei o jogo(resta um) confeccionado por mim, feito com tampinhas de garrafas pet e tampinhas de pasta dental;o jogo de memória feito com encartes de propagandas de mercado, onde se pode trabalhar além da atenção, a classificação e também o cálculo mental, pois as cartas contém números de 1 a 3, que servem de exercicio para a soma e também bonecos feitos de jornais ensinados anteriormente no grupo de estudos.
Todos esses espaços de aprendizagens são preciosos para mim, estou compartilhando conhecimentos com as colegas e trazendo para a sala de aula novidades, transformando o meu fazer pedagógico.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Matemática é mais que fazer conta no papel

Texto da Nova Escola- Márcio Ferrari

O texto trata da importância do cálculo mental, de como os jogos podem ser uma forma divertida de ensinar operações matemáticas nas primeiras séries do ensino fundamental. Não quer dizer que se deva abolir o cálculo escrito,mas pode conviver com outras modalidades , porque a matemática tem vários caminhos possíveis.
Como exemplo de jogo, apresentaram esse:

*Jogo do Pratinho pré-escola
Adenésio Zanella


Craques na contagem: o jogo, feito com sucata, permite que os alunos pratiquem soma e subtração
Sua função é introduzir e aprofundar conceitos que começam com contagem de rotina e evoluem para as operações de soma e subtração. Praticada com certa freqüência, a atividade também permite a memorização. O material necessário para o trabalho de um grupo de quatro alunos se resume a um dado, cinco pratinhos de papelão um maior e quatro menores e 20 a 30 tampinhas de garrafa. Cada integrante do grupo fica com um pratinho vazio. No centro é colocado o prato maior com as tampinhas. A criança lança o dado. O número que sai corresponde à quantidade de tampinhas que ela leva para seu prato. O jogo termina quando as tampinhas do prato do centro terminam. Ganha aquele que tiver o pratinho mais cheio. Todos os passos da partida podem ser registrados num papel e as totalizações são pedidas para o grupo a cada rodada. Assim, eles vão treinando o cálculo. Ao mesmo tempo, outras questões são lançadas: Qual a maior quantidade de pontos encontrada no dado? E é a menor? Se você jogou o dado e fez três pontos, quantos faltam para atingir a maior quantidade encontrada no dado?

Achei interessante para aplicar com os meus alunos do 1°ano. Vou mostrar depois o resultado!

Comunicação em matemática: instrumento de ensino e aprendizagem

De: Kátia Cristina Stocco Smole e Maria Ignez Diniz

Li o artigo que diz que: "... os alunos devem aprender a se comunicar matematicamente e que os educadores devem estimular o espírito de questionamento e levar os seus educandos a pensar e comunicar idéias.Aprender matemática exige comunicação, no sentido de que é através dos recursos de comunicação que as informações, conceitos e representações são veiculados entre as pessoas. A comunicação do significado é a raiz da aprendizagem.Promover comunicação em matemática é dar aos alunos a possibilidade de organizar, explorar e esclarecer seus pensamentos. Somente trocando experiências em grupo, comunicando suas descobertas e dúvidas e ouvindo, lendo e analisando as idéias do outro é que o aluno interiorizará os conceitos e significados envolvidos nessa linguagem de forma a conectá-los com suas próprias idéias.Na essência, o diálogo capacita os alunos a falar de modo significativo, conhecer outras experiências, testar novas idéias, conhecer o que eles realmente sabem e o que mais precisam aprender.O recurso da comunicação, nesse sentido, é essencial. No processo de comunicar, o educando nos mostra ou fornece indícios sobre quais habilidades ou atitudes está desenvolvendo e que conceitos ou fatos domina, e se apresenta dificuldades ou incompreensões."
Concordo com o posicionamento das autoras, a matemática não é uma disciplina que precisa ser aprendida silenciosamente, apenas através dos cálculos, mas deve sim ser entendida num todo. Mostrando os caminhos que levam a chegar ao número final, se há outras maneiras de chegar. Dessa forma a matemática fica mais fácil de ser compreendida e também consegue se integrar a disciplina de português, mostrando a importância de ambas para se chegar a um aprendizado mais completo.

domingo, 11 de maio de 2008

Tempo e Espaço

*Leitura das Unidades III (O espaço) e IV (O tempo) do livro: ANTUNES, Aracy do Rego; MENANDRO, Heloisa Fesch; PAGANELLI, Tomoko Iyda. Estudos Sociais: Teoria e Prática. Rio de Janeiro, ACCESS, 1999.

A partir da leitura, Identifiquei as etapas do processo de construção das noções de tempo e espaço na criança. Propus, para crianças de diferentes idades, situações em que tinham que operar com as noções de tempo e espaço e exemplificando as etapas do processo.

Segundo o texto, a construção da noção de espaço pela criança requer uma longa preparação e realiza-se por meio da liberação progressiva e gradual do egocentrismo. Essa construção se faz por etapas: perceptivo, representativo, intuitivo e operatório. Aos poucos a criança vai lendo o mundo social, desvendando a sua lógica, desde o espaço de seu cotidiano até o espaço-nação. A escola precisa criar situações para que possa ampliar e aprofundar as noções de espaço que traz ao entrar na escola, sempre partindo de experiências concretas. Dessa forma vai perceber várias organizações espaciais, que em cada uma delas há divisão social do trabalho, ver ainda os contrastes sociais existentes.
A construção da noção de tempo pela criança é fundamental para que possa situar fatos de sua vida cotidiana, perceber o seu tempo e as épocas diferentes da sua, compreendendo o tempo como fruto da construção social e como uma dimensão contínua ( físico e histórico).

Realizei algumas atividades de noção de tempo e espaço com alguns alunos, fazendo algumas observações.

Com os meus alunos do 1° ano (antigo pré), utilizei:

A) coelho sai da toca; brincadeira que gostam muito e onde se trabalha as relações espaciais (dentro e fora). Percebi que já construíram essa noção topológica.
B) passeio pela escola; após fiz perguntas: por onde passamos primeiro? E depois?...E por último? Por último desenharam o trajeto percorrido. Todos conseguiram refazer o caminho mentalmente e também desenhá-lo, mostrando que já dominaram a ordem temporal do percurso.
C) ordenar fatos do dia; primeiro através de perguntas: o que tu faz de manhã quando acorda em casa? O que tu faz na escola? O que tu faz de tarde? O que tu faz de noite? Por último desenharam a seqüência. Pedi depois que dissessem a duração de cada tarefa, por exemplo: quanto tempo ficamos na escola? Quanto tempo ficamos na pracinha? Quanto tempo ficamos no refeitório? Aí a dificuldade apareceu, poucos conseguiram determinar a duração de cada ação. Mas depois fiz perguntas com comparação de duração, exemplo: onde ficamos mais, na pracinha ou no refeitório? E aí conseguiram relacionar a duração.

Com alunos do 3°ano (2ª série), fiz as atividades B e C. Na tarefa B, propus que além de lembrarem o trajeto de ida, pensassem no inverso também. Os alunos conseguiram, demonstrando que dominam a inversão da ordem espacial. Na tarefa C, perguntei as mesmas coisas e observei a mesma dificuldade de determinar a duração de cada ação.

Acredito ser importante sabermos que há etapas na construção da noção de tempo e espaço, para que possamos exigir de cada aluno, somente o que ele já for capaz de compreender. Por isso, gostei muito do livro e das sugestões de atividades, sendo que algumas já faço em sala de aula. A leitura foi agradável, de fácil entendimento e mostrando como usar a teoria na prática.
Essa atividade teve importância para mim, pois mostrou as etapas em que os alunos estão, propiciando que eu observasse onde posso e devo intensificar a aprendizagem.
Os alunos gostaram das tarefas, pois foi utilizado o lúdico, a brincadeira e a novidade que são recursos indispensáveis para atrair a atenção das crianças e conseqüentemente haver um melhor entendimento do que se quer ensinar.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Plano Individual de Estudos - Refeito

Tema: Aprendendo a conhecer a matemática


Justificativa: Sendo essa disciplina de difícil entendimento para mim, percebo a necessidade de buscar novos conhecimentos, para dessa forma, melhorar a minha prática docente. Quero melhorar a cada dia, no campo profissional e também como aluna, aliando a experiência com a teoria, tornando minhas aulas dinâmicas, adequadas, utilizando recursos e sugestões aprendidas.


Objetivo Geral: Aprofundar os estudos da matemática para compreendê-la melhor, conseguindo auxiliar mais satisfatoriamente meus alunos.


Objetivos Específicos:

*Ler mais sobre a matemática, para esclarecer as dúvidas existentes;

*Participar de cursos, oficinas e palestras a respeito do assunto;

*Pesquisar sobre o uso de jogos, como ferramenta importante para uma melhor compreensão da matemática;

*Interagir com colegas da escola e do PEAD, sobre o que aprendi em minhas descobertas.



Estratégias: Pretendo pesquisar em sites na Internet, revistas, jornal, buscando material para leitura, bem como participar de momentos de aprendizagens em oficinas, palestras e cursos.


Tempo de duração: De maio a dezembro de 2008.


Evidências: Mostrarei as evidências de que meus objetivos foram conseguidos, através das postagens apresentadas no curso, pelo portfólio de aprendizagens. Será também observado no meu trabalho em geral, por colegas e direção.


Bibliografia:

Revistas:

*Pátio Educação Infantil
*Revista Nova Escola
Jornal:
* Extra Classe – Sinpro/RS
Sites:

*www.matematicahoje.com.br

*www.mathema.com.br

* E outros que encontrar durante o processo de estudos.

domingo, 20 de abril de 2008

Texto: Do acaso à intenção em Estudos Sociais- Maria Aparecida Bergamaschi

Li e reli o texto, destacando o seguintes aspectos:

*Temos que sempre planejar os objetivos do que se quer ensinar;
*Através do ensino dos Estudos Sociais levar o aluno a ter conhecimentos transformadores, exercitando sua cidadania, para que seja um ser participante, com intervenções críticas no espaço temporal;
*Oportunizar questões problematizadoras, para que possa compreender as mudanças ou permanências de certos fatos e as diferenças sociais existentes em nossa sociedade;
*Trabalhar temas que envolvam o cotidiano do aluno, integrando com as demais disciplinas.

* Como levar o aluno a ter conhecimentos transformadores? Perguntando por exemplo: como era a vida dos negros na época da escravidão? tinham direitos ou só deveres? e agora conquistaram seus direitos? como é sua posição na pirâmide social brasileira? que tipo de empregos exercem?
Com esses questionamentos os alunos começam a perceber o que mudou e o que permanece praticamente igual.

* Como trabalhar temas que envolvam o cotidiano do aluno, integrando com as demais disciplinas? Utilizando o tema familia, posso pedir que pesquisem sobre a origem de seus familiares, localizar o lugar no mapa, fazer a árvore genealógica,fazer uma linha de tempo, ver os sobrenomes, pesquisar sobre os antepassados (profissão, divertimento, estudo, etc),elaborar uma redação compando com a época atual .
Com essas atividades se trabalha conteúdos de estudos sociais e também português,integrando as disciplinas.

PLANO INDIVIDUAL DE ESTUDOS

Desde que me propus iniciar esse curso de Pedagogia a Distância, tenho compreendido que estou num processo de aprendizagem que não é solitário, mas aberto a novos conhecimentos, pontos de vista, numa interação com os colegas, tutores e professores.
Quero melhorar a cada dia, no campo pessoal e profissional, aliando a experiência com a teoria, tornando minhas aulas dinâmicas, adequadas, utilizando recursos e sugestões aprendidas no curso.
Partindo disso, tenho como objetivos de aprendizagem:

*aumentar o tempo de estudo, pesquisa e leitura diariamente para que dessa forma não haja acúmulos de trabalhos a serem feitos e haja uma reflexão efetiva sobre eles;

*ler os textos complementares recomendados, para conseguir mais informações e aumentar meus conhecimentos;

*dialogar mais com meus colegas a fim de trocar idéias e comentários sobre os conteúdos propostos pelos professores;

*procurar sanar pequenas dúvidas quanto ao uso da tecnologia.

Pretendo alcançar os objetivos acima durante esse semestre, conseguindo uma organização melhor do meu tempo disponível para o curso ( quatro horas diárias), participando de grupo de estudos com colegas( via e-mail , telefone, pólo), indo ao pólo para aprender a usar os recursos tecnológicos necessários para realizar os trabalhos ( uma vez por semana) e também continuar participando de cursos de aperfeiçoamento.
As evidências de que meus objetivos foram conseguidos serão através dos comentários e postagens apresentados no curso, através dos recursos do PEAD: wiki, fórum, webfólio e no portfólio de aprendizagens. Fora isso, será também observado em sala de aula e no meu trabalho em geral, por colegas e direção.

Utilizando gráficos

Trabalhando com gráfico:


Aproveitando a boa vontade de uma mãe de uma aluna, que fez um cartaz com uma fita métrica pintada, resolvi fazer uma atividade realizando uma medição da altura dos alunos, colocando seus nomes colados (com papel branco) no lugar indicando sua medida.








Depois convidei todos para observar o cartaz e fiz perguntas como:

-quem é o mais alto da turma?

-por que não tem ninguém marcado na medida de 70cm?

-quais as medidas que aparecem com mais marcações? por que?

-quem é o aluno com a menor altura?

-quais os alunos que tem as mesmas medidas?

Depois propuz que ficassem um do lado do outro, formando uma escadinha, na ordem do menor para o maior e vice-versa, conforme a altura observada antes.

Pretendo fazer um gráfico, para que coloquem seu nome ao lado de sua medida, visualizando de uma outra forma sua altura, comparando com as dos colegas .
Esse cartaz da girafa, ficará fixo na sala, possibilitando que eu faça em outros momentos novas medições. Com tal atividade consegui contemplar alguns conceitos utilizados na interdisciplina de matemática.


* Como foi o resultado? O resultado foi muito bom, os alunos conseguiram visualizar suas alturas e a dos colegas.
*Houve alguma dificuldade inicial? Não houve dificuldade nessa atividade, pois eles já tinham trabalhado a questão de altura, ao fazer fila. Nesse momento eles sempre se comparam, medindo-se lado a lado, para ver seu lugar.
*Como explicas/entendes que eles não tiveram dificuldades para a realização desta atividade? Acredito que isso seja uma coisa natural, a criança sempre está observando quem é maior que o outro, ou se já alcança em algo no alto, evidenciando que cresceu mais um pouco.

A respeito do post sobre cálculos mentais, acredito que apresentam essa dificuldade por não serem muito estimulados em casa e acredito que posso estimular mais com atividades desse tipo, apartir de agora que diagnostiquei a dificuldade.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Trabalhando com cálculos mentais

Foi solicitado pela disciplina de Matemática, uma atividade que envolvesse cálculos mentais. Realizei a atividade do jogo da memória com a minha turma do 1° ano. Em cada pecinha foi colado um n° de 1 a 3, num total de 24 peças. As crianças jogaram e ficaram com os pares encontrados, no final somaram os pontos correspondentes de suas pecinhas. Alguns precisaram de ajuda para fazer a contagem. Além da atenção característica desse jogo, a brincadeira proporcionou o estímulo ao cálculo mental, um pouco difícil ainda para a faixa etária deles.





Foto do momento:

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Reiniciando o portfólio de aprendizagens

Quando foi solicitado a construção desse blog foi complicado no início, entender o que eram as evidências de aprendizagens e argumentar as escolhas feitas através de fotos e filmagens. Utilizar esses meios tecnológicos não era habitual no meu dia-a-dia, porém se tornou no decorrer do ano.Relatei as atividades feitas com meus alunos e demonstrei através do material pedido todo o processo realizado.
Foi importante ter um acompanhamento da tutora Giselda, lendo, incentivando e elogiando o meu trabalho. Espero que nesse semestre também o portfólio seja significativo, tanto para mim quanto para quem leia.
Sobre apresentação das aprendizagens , o que considero mais interessante é que pude observar através das postagens, o meu progresso a respeito de todas os assuntos abordados.Procurei então demonstrar aos colegas,a professora e a tutora, a atividade marcante para mim e meus alunos, que foi aquela sobre a música de Assis Valente: Boas Festas. Contudo fiz também um apanhado do que me chamou a atenção em cada uma das interdisciplinas.
Fico sempre nervosa para falar em público, mas consegui mostrar o trabalho, fui elogiada pelas professoras e não teve nenhum questionamento de ninguém.
Acredito que ver os colegas comentando sobre seus trabalhos, suas dúvidas, seus anseios e conhecimentos alcançados, enriquece o estudo, demonstrando o crescimento de todos e também as possibilidades que o curso traz.