terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Evidências e Argumentos

O filme proposto pela disciplina Seminário Integrador 3, doze homens e uma sentença e o debate feito posteriormente, propiciaram o entendimento sobre o conceito de evidências e argumentos. Com a reflexão em grupo foi possível realizar postagens das aprendizagens realizadas durante o trimestre.
Aqui deixo registrado o que o meu grupo sintetizou sobre o trabalho solicitado.

"Consideramos este filme uma obra muito inteligente, que consegue prender a atenção num só ambiente. Aponta a importância de termos uma opinião firme e possuirmos argumentos que a sustente, assim como maneiras de evidenciar e comprovar a veracidade destes argumentos. Também ressalta a importância de uma liderança segura.
As evidências são os indícios acontecidos e testemunhados no dia do crime, como a briga entre o pai e o filho, a vizinha que disse ter visto o rapaz saindo de casa, o vizinho do andar de baixo que disse ter ouvido o rapaz dizendo: vou te matar!, a falta de álibi do rapaz que não sabia o filme que teria assistido, etc.
Uma evidência que surgiu foi a constatação de que a vizinha que disse ter visto o rapaz saindo da casa, tinha marcas no nariz pelo uso dos óculos e que talvez não tivesse visto bem a cena do crime durante a noite.
O grupo concluiu que a evidência pode se confirmar através do argumento, ou pode ser negada através dele.
Os argumentos são tentativas de comprovação de que os indícios são verdadeiros ou não, através de discussões, análise dos fatos examinados.

Uma argumentação foi a de que o vizinho não conseguiria chegar ao local do crime no tempo de 12 segundos, pois tinha um problema na perna e caminhava devagar.

O filme não mostra se o rapaz era culpado ou inocente, mas mostra como temos que ver os fatos por vários ângulos, sem nos precipitar para não tomarmos uma decisão equivocada. O jurado número 8, soube raciocinar e articular muito bem, conseguindo convencer os outros com seus argumentos. Pequenos detalhes, na mão da pessoa certa, servem de argumento para se tornar uma grande evidência.
Pensamos que a defesa deve ser feita através de argumentos da evidência, não partindo de um ponto de vista isolado, que pressupõe um preconceito e um pré julgamento, analisando os indícios que foram apresentados."

Trabalhando com releitura da obra





Encontrei na biblioteca da escola um livro falando sobre Tarsila do Amaral, então resolvi fazer uma atividade com meus alunos sobre sua obra chamada: Cuca.
Primeiro conversei com eles sobre o livro, fui contando a história dela, mostrei algumas de suas pinturas e então apresentei a obra Cuca.
Perguntei sobre o que estavam vendo na foto, quais eram os personagens que apareciam, quais as cores predominantes. Expliquei o porque do título e falei sobre a influência da infância na fazenda para a autora realizar seus trabalhos com animais e muito verde.
Por último pedi que desenhassem de sua maneira a obra exposta.
As crianças gostaram muito de saber sobre a pintora, ver sua foto no livro e ficaram encantados de ver suas belas pinturas.

sábado, 8 de dezembro de 2007

Aquarela



Aproveitando a idéia da música como elemento de aprendizagem, coloquei para escutarem a música: Aquarela de Toquinho. Pedi que ouvissem e prestassem atenção no que falava a letra da música e que fossem desenhando na folha. Deixei rodar várias vezes enquanto terminavam a atividade.
Depois conversamos sobre o que desenharam e o que sentiram durante a música. Pude perceber a dificuldade de alguns alunos e a facilidade de outros em entender os vários desenhos que poderiam surgir da letra. Também observei como a melodia deixou alguns emocionados e viajando...

Confecção de jogo

Escrevi no fórum de Ludicidade do dia 26/12/07, sobre jogos:

"Confeccionamos um bingo de desenhos com as letras iniciais, utilizando todo o alfabeto. Eles pintaram os desenhos, recortaram e colocaram as peças em um saco plástico. Simples né! Bem temos brincado com esse jogo nas últimas semanas ( duas vezes na semana) e eles adoram.
Jogo assim:
*quem colocar todas as pecinhas primeiro vence;
*escolher cinco peças, quem tiver as faladas pela profª vence;
*algumas vezes falo só as pecinhas de animais( Cavalo, borboleta, vaca...), outras vezes só as comidas ( laranja, morango, queijo...)
E assim vou variando. As vezes vale prêmio! Um abraço, um beijo, balas...

Sala de aula é lugar de brincar


Com os meus alunos essa frase: sala de aula é lugar de brincar, faz muito sentido, pois eles amam brincar, seja com jogos, brinquedos ou inventando alguma brincadeira.
Como já comentei no fórum(26/11/o7) de ludicidade:

"A minha turminha de 1° ano, ama brincar! Temos muitos jogos na sala como: dominó, quebra-cabeça, bingo de letras, jogo da velha. Na biblioteca da escola tem outros compartilhados por outras séries. Também temos brinquedos a disposição deles, que podem pegar após o lanche. Quando vamos para a pracinha levam baldes, pás, carrinhos entre outros para brincarem na areia. Os meus alunos gostam muito quando participo dos jogos ou brincadeiras com eles. Por exemplo: jogo da forca, o que é o que é, mímica...as meninas gostam de fazer apresentações de dança e desfiles. Como já disse em outras vezes, entro na brincadeira com eles, que as vezes não vejo quando alguém chega na sala. Ah brincar é tão bom... e através da brincadeira e do jogo aprendem com mais entusiasmo. "
*Registrei esses momentos de diversão e aprendizagem:














sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

MPB para crianças

Após explorar o material encaminhado pela profª Rosinha, contendo o Power Point do livro de Simone Cit "Música Brasileira para Crianças” e de escutar o cd, iniciei a atividade com os meus alunos de 1° ano, que teve duração de três dias.
No primeiro dia, conversei com eles sobre o cd, que tipo de músicas continha, pedindo para que escutassem com muita atenção!
Num primeiro momento acharam muito engraçadas as músicas e o rítmo. Normal para quem não está acostumado a este estilo musical.
Coloquei um pedacinho de cada faixa para que se apropriassem do conteúdo, porém me detive na canção de Natal: Boas Festas, de Assis Valente. Por estarmos próximo da data e também por considerar mais acessível para trabalhar com a minha turminha de 6 a 7 anos, essa foi a música escolhida.
Falei sobre o que tinha lido sobre Assis Valente e um pouco sobre os demais autores.
Deixei rodar a música duas vezes, depois pedi que falassem que instrumentos podíamos imaginar que estavam tocando, sobre o que falava a letra, se concordavam com o autor.
No segundo dia, troquei o cd, colocando o da cantora Simone, que interpretou a mesma música. Pedi que me dissessem se havia diferença entre as duas interpretações, sobre os instrumentos utilizados e se a melodia era igual.
Como gostaram mais da melodia feita pela Simone, resolvi utilizar o cd gravado por ela. Cantamos várias vezes e fizemos o passo para acompanhar a música. Alguns alunos enquanto cantavam faziam que estavam tocando instrumentos.
No terceiro dia, trouxe latinhas de bebidas para servirem de instrumentos musicais, pois somente alguns alunos tinham em casa. Deixem que escolhessem o que queriam tocar. Os que quiseram fazer chocalhos, colocaram pedrinhas que encontraram no pátio da escola, dentro da latinha e depois colei fita adesiva no buraco fechar. Os que preferiram tambor, ganharam um palito de churrasquinho para bater.
Com tudo pronto, então começamos o ensaio: cantar, fazer o passo, tocar seu instrumento quando solitado por mim. Combinei com eles que faria o gesto da hora em que deveriam tocar o instrumento e a hora de parar.
Ufa! Foi bem complicado no início, alguns se atrapalharam um pouco, mas depois foi só diversão. Ainda estamos ensaiando mais para apresentar à c
omunidade no dia da festa de Natal.
Gravação da música, com os alunos.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Brincar é muito bom!

Meus alunos e eu, somos privilegiados por termos um espaço maravilhoso para brincar ao ar livre.
Um lugar amplo com vários brinquedos ( gangorras, balanços, casinha, gira-gira, ...), muita areia para fazer castelos, estradas, comidinhas, andar descalço. Algumas árvores, uma em especial que se pode subir, enfrentando medos e desafios. Folhas, sementes, insetos pelo pátio que são materiais riquíssimos para as suas descobertas.
Ambiente para o lúdico, para o faz-de-conta, para o ser criança. Poder correr com segurança, convivendo em grupo, respeitando seu espaço e o dos colegas, respeitando limites e regras.
Sempre que o tempo permite estamos na pracinha, momento essencial no processo de aprendizagem, pois com o brincar é bom de aprender.
Brincando a criança aprende uma infinidade de possibilidades, é importante manter essa curiosidade sempre.

















segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Contação de história

Contei para os meus alunos a história apresentada na aula presencial de Literatura, " Romeu e Julieta" de Ruth Rocha e foi um sucesso!
Cheguei na aula e fiz o maior mistério! Pedi que sentassem em semi-círculo e disse que contaria uma história, sem mostrar o livro e que eles tinham que imaginar os personagens e todo lugar em que se passava a história. Então vesti a roupinha enfeitada e eles se admirarão! Acharam legal e diferente. Perguntei se adivinhavam sobre o que se tratava a história e foram dizendo: tem flores e borboletas. Eu disse: como vocês adivinharam??? Pedi que prestassem bastante atenção...
Foi muito boa a contação, estava preparada e confiante. Apliquei o que aprendi com as colegas do pead, contei a história do meu jeito, usando vários tons de voz, tentando passar toda a minha empolgação e entusiasmo.Pude notar em seus olhinhos o interesse, a curiosidade, o espanto...Valeu muito o momento.








Depois de conversarmos sobre a autora, o tema, os personagens , o início e o fim da história, fizeram então o desenho.