Nessa leitura a autora afirma que na escola há uma tradição de ensino apenas transmissiva, preocupada em oferecer ao aluno conceitos prontos, que ele só tem de memorizar, numa perspectiva de aprendizagem centrada em reproduções mecânicas e pouco significativas. Ela faz referência aos estudos de Street, na perspectiva do modelo autônomo e modelo ideológico de se pensar o letramento. O modelo autônomo pressupõe que há apenas uma maneira do letramento ser desenvolvido, sendo que estas foram associadas quase que causalmente com o progresso, a civilização, a mobilidade social. Já o modelo ideológico observa que os significados específicos que a escrita assume para um grupo social dependem dos contextos e instituições em que ela foi adquirida.
Portanto o mais adequado é alfabetizar letrando,conciliando a apropriação do sistema alfabético-ortográfico em condições que possibilitem o uso da língua nas práticas sociais de leitura e escrita. Proporcionar aos alunos contato e manuseio com diferentes gêneros( poema, notícia do jornal, bilhete, letra de música, email) e suportes de textos escritos ( livro,dicionário, agenda, placas )na tentativa de aproximar as práticas de leitura e de escrita para a realidade dos alunos, favorecendo que estes as reconheçam como instrumento usável fora do ambiente escolar, vivenciando e fazendo uso deles no seu dia-dia. Ao lado disso, orientar a exploração desses materiais, valorizando os conhecimentos prévios do aluno, possibilitando a ele deduções e descobertas, explicitando informações muitas vezes desconhecidas.
É imprescindível que a escola consiga enxergar a leitura e a escrita como instrumento social, que reconheçam a necessidade de apropriação e uso competente dessas tecnologias de uma forma contextualizada, a fim de que os alunos não desenvolvam concepções inadequadas e disposições negativas a respeito desse objeto.
Portanto o mais adequado é alfabetizar letrando,conciliando a apropriação do sistema alfabético-ortográfico em condições que possibilitem o uso da língua nas práticas sociais de leitura e escrita. Proporcionar aos alunos contato e manuseio com diferentes gêneros( poema, notícia do jornal, bilhete, letra de música, email) e suportes de textos escritos ( livro,dicionário, agenda, placas )na tentativa de aproximar as práticas de leitura e de escrita para a realidade dos alunos, favorecendo que estes as reconheçam como instrumento usável fora do ambiente escolar, vivenciando e fazendo uso deles no seu dia-dia. Ao lado disso, orientar a exploração desses materiais, valorizando os conhecimentos prévios do aluno, possibilitando a ele deduções e descobertas, explicitando informações muitas vezes desconhecidas.
É imprescindível que a escola consiga enxergar a leitura e a escrita como instrumento social, que reconheçam a necessidade de apropriação e uso competente dessas tecnologias de uma forma contextualizada, a fim de que os alunos não desenvolvam concepções inadequadas e disposições negativas a respeito desse objeto.
É dessa forma que trabalho com meus alunos, tornando a sala de aula um ambiente alfabetizador, onde eles possam reconhecer a importância da escrita no cotidiano compreendendo e valorizando os vários usos e funções da escrita em diferentes gêneros e suportes. Procuro ler sistematicamente histórias para eles a fim de aguçem o desejo de ler, chamando a tenção não apenas para o codificar e decodificar, mas também para os usos dessas habilidades em práticas sociais em que escrever e ler são necessários.
Referências
KLEIMAN, Ângela B. Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola. 2006.
KLEIMAN, Ângela B. Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola. 2006.
Um comentário:
Querida Márcia,
Suas publicações estão bastante ricas e interessantes. Porém, muitas vezes, têm se caracterizado mais como uma descriação ou síntese das atividades. É preciso que você também coloque que aprendizagens você teve com essas realizações.
Bjs,
Jaque Picetti
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